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Reestruturação da banca espanhola já custou 122 milhões de euros

A reestruturação do sistema bancário espanhol envolveu mais de 122 mil milhões de euros em capital e garantias, tendo a maior parte dos encargos recaído sobre os contribuintes. Os custos provisórios atingem 60,7 mil milhões de euros.

Fleed

  • Estado espanhol comprometeu 122 mil milhões com o sistema financeiro
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O tribunal de contas espanhol publicou, esta semana, o seu relatório sobre as despesas, compromissos e encargos com a reestruturação do setor bancário desde o eclodir da crise em 2009 até 2015. A saldo do custo acumulado de recursos públicos utilizados nos processos de reestruturação bancária atingia no final de 2015 os 122 mil milhões de euros.

Estes montantes estão distribuídos pelo FROB (fundo de reestruturação), responsável por 76,8 mil milhões, 9,8 mil milhões do Banco de Espanha e 35 mil milhões do Fundo de Garantia. Ou seja, 86,6 mil milhões foram assumidos pelo Estado, enquanto o setor assumiu o restante valor.

O montante agora divulgado aumenta em 14 mil milhões de euros o valor estimado anteriormente, quando o tribunal de contas fez o seu último balanço, mas que envolvia apenas o período entre 2009 e 2012.

Aquela instituição aponta como principal componente deste custo as contribuições de capital e unidades de capital, que representaram pouco mais do que 60,3 mil milhões de euros e que foi financiado pelo fundo de reestruturação. Este custo, contudo, assinala aquele relatório não é o final porquanto os processos de reestruturação ainda não foram concluídos.

Em termos de entidades, a CAM, que foi adquirida pelo Sabadell foi a instituição que recebeu o maior montante com mais de 26 mil milhões de euros, seguida pelo Bankia com 22,4 mil milhões e pelo Banco de Valência, mais tarde integrado no CaixaBank com 19 mil milhões de euros. O Banco da Catalunha, hoje BBVA, recebeu ajudas no valor de 15,5 mil milhões enquanto a NCG, hoje Abanca, obteve 12,3 mil milhões de euros.

 

Custo real situa-se nos 60,7 mil milhões de euros

Neste momento, o custo real situa-se nos 60,7 mil milhões de euros e o tribunal explica este valor tendo como ponto de partida os 122 milhões de euros.

As ajudas que não foram utilizadas ou que foram canceladas representam 41,3 mil milhões de euros, enquanto que as receitas provenientes das alienações de ativos atingiram quase 6 mil milhões. As participações detidas pelo fundo de reestruturação e que não foram ainda alienadas estão registadas com um valor de 14,2 mil milhões de euros. É importante ressalvar, adianta aquela instituição, que as contas não estão ainda fechadas, e além destes fatores há ainda a considerar o valor das garantias prestadas, pelo que só mais tarde será possível calcular o montante que os contribuintes espanhóis tiveram de colocar para salvar o seu sistema financeiro. fleed

 

O tribunal de contas espanhol publicou, esta semana, o seu relatório sobre as despesas, compromissos e encargos com a reestruturação do setor bancário desde o eclodir da crise em 2009 até 2015. A saldo do custo acumulado de recursos públicos utilizados nos processos de reestruturação bancária atingia no final de 2015 os 122 mil milhões de euros.

Estes montantes estão distribuídos pelo FROB (fundo de reestruturação), responsável por 76,8 mil milhões, 9,8 mil milhões do Banco de Espanha e 35 mil milhões do Fundo de Garantia. Ou seja, 86,6 mil milhões foram assumidos pelo Estado, enquanto o setor assumiu o restante valor.

O montante agora divulgado aumenta em 14 mil milhões de euros o valor estimado anteriormente, quando o tribunal de contas fez o seu último balanço, mas que envolvia apenas o período entre 2009 e 2012.

Aquela instituição aponta como principal componente deste custo as contribuições de capital e unidades de capital, que representaram pouco mais do que 60,3 mil milhões de euros e que foi financiado pelo fundo de reestruturação. Este custo, contudo, assinala aquele relatório não é o final porquanto os processos de reestruturação ainda não foram concluídos.

Em termos de entidades, a CAM, que foi adquirida pelo Sabadell foi a instituição que recebeu o maior montante com mais de 26 mil milhões de euros, seguida pelo Bankia com 22,4 mil milhões e pelo Banco de Valência, mais tarde integrado no CaixaBank com 19 mil milhões de euros. O Banco da Catalunha, hoje BBVA, recebeu ajudas no valor de 15,5 mil milhões enquanto a NCG, hoje Abanca, obteve 12,3 mil milhões de euros.

 

Custo real situa-se nos 60,7 mil milhões de euros

Neste momento, o custo real situa-se nos 60,7 mil milhões de euros e o tribunal explica este valor tendo como ponto de partida os 122 milhões de euros.

As ajudas que não foram utilizadas ou que foram canceladas representam 41,3 mil milhões de euros, enquanto que as receitas provenientes das alienações de ativos atingiram quase 6 mil milhões. As participações detidas pelo fundo de reestruturação e que não foram ainda alienadas estão registadas com um valor de 14,2 mil milhões de euros. É importante ressalvar, adianta aquela instituição, que as contas não estão ainda fechadas, e além destes fatores há ainda a considerar o valor das garantias prestadas, pelo que só mais tarde será possível calcular o montante que os contribuintes espanhóis tiveram de colocar para salvar o seu sistema financeiro. fleed

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