Energia
Indústria
Distribuição
TMT
Banca
Seguros
touch_app
 

Santander coloca travão no crédito

O banco apresentou um aumento de 10% nos seus resultados trimestrais, com o Brasil a ser o principal motor com 27% dos resultados atingidos. Em Portugal a evolução foi de 1,1%.

Fleed

auto auto

 

 

O Santander, que hoje apresentou os seus resultados do primeiro trimestre, tendo aumentado os seus lucros 10% para 2,054 mil milhões de euros, não pretende aumentar o seu volume de crédito, se esse crédito colocar em causa a rentabilidade do banco.

José António Alvarez, administrador delegado da instituição, considerou, hoje em conferência de imprensa, que financiamentos a 100% do crédito a habitação é uma postura muito agressiva e questionou a rentabilidade desse tipo de ofertas que estão no mercado. “Há uma concorrência muito forte no crédito em Espanha”, adiantando que o Santander “não concederá empréstimos para ganhar volume se tal prejudicar a rentabilidade”. O responsável afirmou ainda que “Uma hipoteca que financia 100% do valor do imóvel é agressiva”.

Esta crítica é feita apenas uma semana depois do lançamento por parte do BBVA de uma campanha em que coloca o spread acima da Euribor em 0,89% e financia até 100% do valor.

 

BRASIL REPRESENTA 27% DO RESULTADO LÍQUIDO

O Brasil é o principal mercado do Santander, representando 27% do seu resultado líquido, enquanto o mercado espanhol, gerou 455 milhões de euros de lucro. Espanha voltou a ocupar a segunda posição, por troca com o mercado do Reino Unido, muito por culpa da fusão com o banco Popular.

Em Portugal, o Santander obteve um resultado líquido de 126,9 milhões de euros no primeiro trimestre, representando mais 1,1% face ao trimestre homólogo de 2017, já incluindo o contributo do Popular Portugal.

Quer em termos de depósitos, quer em termos de crédito, a evolução foi praticamente nula, com o total de depósitos a aumentar 0,6% face ao período homólogo e o total de crédito a particulares e empresas a recuar 0,2%. Neste período, as comissões aumentaram 9,4% para 98 milhões de euros.

 

CAPITAL RESEARCH & MANAGEMENT É O MAIOR ACIONISTA

O maior acionista do banco que tem a sua sede em Espanha é agora a Capital Research & Management Company, com 5% das ações da instituição, seguida pela gestora Blackrock, que anteriormente liderava, e que agora detém 4,78% e em terceiro lugar pela seguradora Generali com 1,05%. conteudos@fleed.pt

 

 

O Santander, que hoje apresentou os seus resultados do primeiro trimestre, tendo aumentado os seus lucros 10% para 2,054 mil milhões de euros, não pretende aumentar o seu volume de crédito, se esse crédito colocar em causa a rentabilidade do banco.

José António Alvarez, administrador delegado da instituição, considerou, hoje em conferência de imprensa, que financiamentos a 100% do crédito a habitação é uma postura muito agressiva e questionou a rentabilidade desse tipo de ofertas que estão no mercado. “Há uma concorrência muito forte no crédito em Espanha”, adiantando que o Santander “não concederá empréstimos para ganhar volume se tal prejudicar a rentabilidade”. O responsável afirmou ainda que “Uma hipoteca que financia 100% do valor do imóvel é agressiva”.

Esta crítica é feita apenas uma semana depois do lançamento por parte do BBVA de uma campanha em que coloca o spread acima da Euribor em 0,89% e financia até 100% do valor.

 

BRASIL REPRESENTA 27% DO RESULTADO LÍQUIDO

O Brasil é o principal mercado do Santander, representando 27% do seu resultado líquido, enquanto o mercado espanhol, gerou 455 milhões de euros de lucro. Espanha voltou a ocupar a segunda posição, por troca com o mercado do Reino Unido, muito por culpa da fusão com o banco Popular.

Em Portugal, o Santander obteve um resultado líquido de 126,9 milhões de euros no primeiro trimestre, representando mais 1,1% face ao trimestre homólogo de 2017, já incluindo o contributo do Popular Portugal.

Quer em termos de depósitos, quer em termos de crédito, a evolução foi praticamente nula, com o total de depósitos a aumentar 0,6% face ao período homólogo e o total de crédito a particulares e empresas a recuar 0,2%. Neste período, as comissões aumentaram 9,4% para 98 milhões de euros.

 

CAPITAL RESEARCH & MANAGEMENT É O MAIOR ACIONISTA

O maior acionista do banco que tem a sua sede em Espanha é agora a Capital Research & Management Company, com 5% das ações da instituição, seguida pela gestora Blackrock, que anteriormente liderava, e que agora detém 4,78% e em terceiro lugar pela seguradora Generali com 1,05%. conteudos@fleed.pt

Mais sobre o tema