Energia
Indústria
Distribuição
TMT
Banca
Seguros
touch_app
 

Preços do imobiliário aumentam ligeiramente em 2020

A pandemia afetou o imobiliário nas principais cidades nacionais, que apesar disso mostram um ligeiro aumento.

Fleed

  • Lisboa é o maior mercado imobiliário em Portugal
auto auto

 

O ano de 2020 figurará nos livros de história pela forma como a pandemia afetou radicalmente a nossa forma de viver e trabalhar. Para toda uma geração, restarão os desafios colocados diante de si, numa incerteza económica e social que se prevê fazer sentir durante muitos anos.

Na face de tanta adversidade, nem todos os segmentos da economia se viram privados de sucesso. Se áreas como o comércio e o turismo foram obrigados à suspensão de atividade, outros conseguiram persistir acima da linha de água.

É importante estabelecer um termo comparativo na forma como olhamos para 2020 em todas estas análises, relembrando que 2019 representou o mais próspero ano da história a nível mundial.

O sector imobiliário nacional consta dessa estrita lista de segmentos que prosperaram em plena pandemia e onde uma impressionante resiliência proporcionou números positivos. Tudo isto perante inúmeras restrições, tais comos visitas a imóveis ou previsões em baixa de inúmeros analistas de mercado.

 

Lisboa, capital em muitos sentidos 

Os valores praticados no imobiliário da capital continuam a impressionar. O mesmo se pode dizer de Porto, Faro e da Região Autónoma da Madeira, porém, é em Lisboa que os preços avultados se destacam por larga margem.

Os dados mais recentemente publicados pelo portal de referência Imovirtual revelam precisamente esse distanciamento em relação aos demais distritos do país. A aquisição de casa na capital tornou-se em grande parte apetecível e quase exclusiva de fundos de investimento milionários, fazendo disparar os preços. Existem ainda os que, movidos pela imperiosa necessidade de viver na capital, encontram o compromisso ideal entre o seu orçamento e o que um mercado pressionado por uma elevada procura disponibiliza. Muito frequentemente pouca escolha, a elevado preço.

Em termos práticos, esta evolução está patente no aumento de preço de 1,09% entre dezembro de 2019 e 2020, colocando o preço médio de venda nos €557,595. Esta evolução segue praticamente em uníssono com um panorama abrangente, uma vez que a nível nacional o mercado registou um crescimento de 1,1. Desta forma, a média de preços de venda era de €348.223 em dezembro de 2020.

 

O efeito prático da pandemia

É possível identificar variações de preço associados aos períodos de confinamento e desconfinamento nos dados agora publicados, com especial impacto no desempenho do mercado de arrendamento.

Neste caso, os preços médios registados observavam uma queda de cerca de -1,2% no início de 2019, agravando-se para -3,2% com o início do confinamento. Estes valores são posteriormente corrigidos com um crescimento de 1,1% no período do desconfinamento e de 3% no final de 2020.

Num segmento económico onde a mobilidade se encontrou fortemente condicionada, proprietários e imobiliárias rapidamente entenderam a necessidade de adotar medidas em que a tecnologia ajudasse os seus negócios a superar as limitações em vigor. Visitas virtuais 3D a imóveis são agora uma realidade que representa inúmeras vantagens. Imediatamente acessíveis a um elevado número de interessados, todas as partes envolvidas beneficiam de uma conveniente otimização do seu tempo, com uma redução de custos a médio e longo prazo difícil de contestar.

Como em tantas outras áreas económicas em que a pandemia veio acelerar a adoção de tecnologia, o imobiliário beneficiou ainda da simplificação de processos burocráticos outrora morosos. Uma vez finda a pandemia, este segmento terá novas armas para seguir numa trajetória ascendente com maior agilidade, transportando consigo algumas destas ferramentas dinamizadoras para um futuro que se avizinha muito interessante.

 

O ano de 2020 figurará nos livros de história pela forma como a pandemia afetou radicalmente a nossa forma de viver e trabalhar. Para toda uma geração, restarão os desafios colocados diante de si, numa incerteza económica e social que se prevê fazer sentir durante muitos anos.

Na face de tanta adversidade, nem todos os segmentos da economia se viram privados de sucesso. Se áreas como o comércio e o turismo foram obrigados à suspensão de atividade, outros conseguiram persistir acima da linha de água.

É importante estabelecer um termo comparativo na forma como olhamos para 2020 em todas estas análises, relembrando que 2019 representou o mais próspero ano da história a nível mundial.

O sector imobiliário nacional consta dessa estrita lista de segmentos que prosperaram em plena pandemia e onde uma impressionante resiliência proporcionou números positivos. Tudo isto perante inúmeras restrições, tais comos visitas a imóveis ou previsões em baixa de inúmeros analistas de mercado.

 

Lisboa, capital em muitos sentidos 

Os valores praticados no imobiliário da capital continuam a impressionar. O mesmo se pode dizer de Porto, Faro e da Região Autónoma da Madeira, porém, é em Lisboa que os preços avultados se destacam por larga margem.

Os dados mais recentemente publicados pelo portal de referência Imovirtual revelam precisamente esse distanciamento em relação aos demais distritos do país. A aquisição de casa na capital tornou-se em grande parte apetecível e quase exclusiva de fundos de investimento milionários, fazendo disparar os preços. Existem ainda os que, movidos pela imperiosa necessidade de viver na capital, encontram o compromisso ideal entre o seu orçamento e o que um mercado pressionado por uma elevada procura disponibiliza. Muito frequentemente pouca escolha, a elevado preço.

Em termos práticos, esta evolução está patente no aumento de preço de 1,09% entre dezembro de 2019 e 2020, colocando o preço médio de venda nos €557,595. Esta evolução segue praticamente em uníssono com um panorama abrangente, uma vez que a nível nacional o mercado registou um crescimento de 1,1. Desta forma, a média de preços de venda era de €348.223 em dezembro de 2020.

 

O efeito prático da pandemia

É possível identificar variações de preço associados aos períodos de confinamento e desconfinamento nos dados agora publicados, com especial impacto no desempenho do mercado de arrendamento.

Neste caso, os preços médios registados observavam uma queda de cerca de -1,2% no início de 2019, agravando-se para -3,2% com o início do confinamento. Estes valores são posteriormente corrigidos com um crescimento de 1,1% no período do desconfinamento e de 3% no final de 2020.

Num segmento económico onde a mobilidade se encontrou fortemente condicionada, proprietários e imobiliárias rapidamente entenderam a necessidade de adotar medidas em que a tecnologia ajudasse os seus negócios a superar as limitações em vigor. Visitas virtuais 3D a imóveis são agora uma realidade que representa inúmeras vantagens. Imediatamente acessíveis a um elevado número de interessados, todas as partes envolvidas beneficiam de uma conveniente otimização do seu tempo, com uma redução de custos a médio e longo prazo difícil de contestar.

Como em tantas outras áreas económicas em que a pandemia veio acelerar a adoção de tecnologia, o imobiliário beneficiou ainda da simplificação de processos burocráticos outrora morosos. Uma vez finda a pandemia, este segmento terá novas armas para seguir numa trajetória ascendente com maior agilidade, transportando consigo algumas destas ferramentas dinamizadoras para um futuro que se avizinha muito interessante.

Mais sobre o tema