Um dia após o descalabro em bolsa, a empresa dona dos supermercados Minipreço, sucedem-se os rumores quanto ao futuro da empresa. Com uma capitalização bolsista de 683 milhões de euros, a empresa poderá vir a ser objeto de uma oferta pública de aquisição por parte do investidor russo Mikhail Fridman.
Fridman já controla direta e indiretamente cerca de 30 por cento, limiar máximo permitido antes da obrigatoriedade de lançar uma oferta de aquisição.
Os analistas são unânimes em considerar que o momento atual não será o mais indicado, tendo em conta que uma operação obrigatória teria como preço de referência a média de cotação das ações nos últimos seis meses. Tendo em conta a queda registada na sessão de ontem, superior a 40%, é expectável que, a haver uma oferta, ela surja apenas no início do próximo ano.
A empresa registou em 2017 uma faturação total de 4,4 mil milhões de euros e um resultado líquido de 89 milhões de euros, tendo a sua principal atividade em Portugal e Espanha. Para este ano, a empresa emitiu ontem um profit warning reduzindo as expetativas de rentabilidade operacional face às estimativas anteriores. conteudos@fleed.pt