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BIAL duplica capacidade de Investigação e Desenvolvimento

O investimento na duplicação da área de investigação permitirá também alcançar os cerca de 200 investigadores em permanência na empresa.

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O primeiro-ministro, António Costa, inaugurou, esta terça feira, a ampliação do Centro de Investigação & Desenvolvimento (I&D) do Grupo BIAL. Um investimento de cinco milhões de euros nas instalações do grupo na Trofa que mais que duplica a área dedicada a I&D, que passa de 1490 para 3720 metros quadrados. No Centro trabalham 104 investigadores de oito nacionalidades e a ampliação vai permitir duplicar o número de projetos em desenvolvimento, bem como o número de investigadores.

A empresa já está em processo de recrutamento de 25 novos investigadores, nas áreas das neurociências e cardiovascular, podendo chegar, nos próximos anos, aos 200 investigadores em permanência. Para tal, de acordo com o CEO da empresa, António Portela, pretendem não apenas recrutar em Portugal, mas também conseguir captar investigadores estrangeiros e portugueses que investigam em outras instituições pelo mundo.

O investimento agora inaugurado, acresce aos 50 milhões de euros alocados anualmente em média à área de I&D, o que faz de BIAL, segundo dados da Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e da Comissão Europeia, a empresa industrial que mais investe em I&D em Portugal.

A área de investigação BIAL centra o seu trabalho nas neurociências e na área cardiovascular e iniciou a sua atividade em 1992, completando 25 anos desde que esta aposta se iniciou.

Recorde-se que o centro de I&D BIAL lançou os primeiros dois medicamentos de patente portuguesa, o Zebinix para a epilepsia e o Ongentys para a doença de Parkinson. Com mais de 12.000 novas moléculas sintetizadas e mais de1.300 patentes submetidas, BIAL é uma das empresas líderes na produção de investigação em Portugal. 

Para António Portela, “o processo de desenvolvimento de um medicamento inovador é extremamente complexo e demorado. Ao longo destes 25 anos fomos capazes de desenvolver e consolidar internamente capacidades nas diversas áreas de criação de um medicamento. Na Europa há apenas 27 empresas que nos últimos 10 anos foram capazes de o fazer. O risco associado a esta atividade é enorme, razão pela qual temos um imenso orgulho na nossa equipa que diariamente se tem de superar”. 

Este responsável adiante que “tem sido um caminho longo, difícil, mas extremamente compensador. O Zebinix chegou ao mercado em 2009 e está hoje aprovado em 43 países, em 3 indicações terapêuticas. Chegou aos balcões das farmácias americanas no final de 2014 e em 2016, pela primeira vez na nossa história, os Estados Unidos representaram o primeiro mercado em vendas de farmácia para BIAL. O Ongentys foi aprovado pela Comissão Europeia, em 2016, e já beneficia cerca de 16 mil doentes na Alemanha, no Reino Unido e em Espanha. É um medicamento para o Parkinson, uma doença extremamente debilitante, onde houve muito poucas inovações nos últimos 10 anos. Iremos introduzi-lo a muito breve prazo em Itália, onde já temos preço e comparticipação aprovados e temos a forte esperança que Portugal possa ser já o próximo país a disponibilizar o Ongentys aos nossos doentes de Parkinson”.

Os próximos passos para o Ongentys vão ser garantir a sua aprovação nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, onde BIAL já tem parceiros comerciais a quem licenciou a tecnologia. 

A estratégia em inovação tem permitido a BIAL crescer internacionalmente de forma significativa, com filiais em vários países europeus, com destaque para Espanha, Alemanha, Reino Unido e Itália. Os medicamentos produzidos na BIAL são comercializados em mais de 50 países, sendo os principais mercados Estados Unidos, Espanha e Alemanha. 

Em 2010, 30% da faturação da BIAL era proveniente de mercados internacionais, no ano passado, os mercados internacionais já valeram 70% do volume de negócios do Grupo. conteudos@fleed.pt

 

 

O primeiro-ministro, António Costa, inaugurou, esta terça feira, a ampliação do Centro de Investigação & Desenvolvimento (I&D) do Grupo BIAL. Um investimento de cinco milhões de euros nas instalações do grupo na Trofa que mais que duplica a área dedicada a I&D, que passa de 1490 para 3720 metros quadrados. No Centro trabalham 104 investigadores de oito nacionalidades e a ampliação vai permitir duplicar o número de projetos em desenvolvimento, bem como o número de investigadores.

A empresa já está em processo de recrutamento de 25 novos investigadores, nas áreas das neurociências e cardiovascular, podendo chegar, nos próximos anos, aos 200 investigadores em permanência. Para tal, de acordo com o CEO da empresa, António Portela, pretendem não apenas recrutar em Portugal, mas também conseguir captar investigadores estrangeiros e portugueses que investigam em outras instituições pelo mundo.

O investimento agora inaugurado, acresce aos 50 milhões de euros alocados anualmente em média à área de I&D, o que faz de BIAL, segundo dados da Direção Geral de Estatísticas da Educação e Ciência e da Comissão Europeia, a empresa industrial que mais investe em I&D em Portugal.

A área de investigação BIAL centra o seu trabalho nas neurociências e na área cardiovascular e iniciou a sua atividade em 1992, completando 25 anos desde que esta aposta se iniciou.

Recorde-se que o centro de I&D BIAL lançou os primeiros dois medicamentos de patente portuguesa, o Zebinix para a epilepsia e o Ongentys para a doença de Parkinson. Com mais de 12.000 novas moléculas sintetizadas e mais de1.300 patentes submetidas, BIAL é uma das empresas líderes na produção de investigação em Portugal. 

Para António Portela, “o processo de desenvolvimento de um medicamento inovador é extremamente complexo e demorado. Ao longo destes 25 anos fomos capazes de desenvolver e consolidar internamente capacidades nas diversas áreas de criação de um medicamento. Na Europa há apenas 27 empresas que nos últimos 10 anos foram capazes de o fazer. O risco associado a esta atividade é enorme, razão pela qual temos um imenso orgulho na nossa equipa que diariamente se tem de superar”. 

Este responsável adiante que “tem sido um caminho longo, difícil, mas extremamente compensador. O Zebinix chegou ao mercado em 2009 e está hoje aprovado em 43 países, em 3 indicações terapêuticas. Chegou aos balcões das farmácias americanas no final de 2014 e em 2016, pela primeira vez na nossa história, os Estados Unidos representaram o primeiro mercado em vendas de farmácia para BIAL. O Ongentys foi aprovado pela Comissão Europeia, em 2016, e já beneficia cerca de 16 mil doentes na Alemanha, no Reino Unido e em Espanha. É um medicamento para o Parkinson, uma doença extremamente debilitante, onde houve muito poucas inovações nos últimos 10 anos. Iremos introduzi-lo a muito breve prazo em Itália, onde já temos preço e comparticipação aprovados e temos a forte esperança que Portugal possa ser já o próximo país a disponibilizar o Ongentys aos nossos doentes de Parkinson”.

Os próximos passos para o Ongentys vão ser garantir a sua aprovação nos Estados Unidos, Japão, China e Coreia do Sul, onde BIAL já tem parceiros comerciais a quem licenciou a tecnologia. 

A estratégia em inovação tem permitido a BIAL crescer internacionalmente de forma significativa, com filiais em vários países europeus, com destaque para Espanha, Alemanha, Reino Unido e Itália. Os medicamentos produzidos na BIAL são comercializados em mais de 50 países, sendo os principais mercados Estados Unidos, Espanha e Alemanha. 

Em 2010, 30% da faturação da BIAL era proveniente de mercados internacionais, no ano passado, os mercados internacionais já valeram 70% do volume de negócios do Grupo. conteudos@fleed.pt

 

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