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Ausência de avaliação penaliza funcionários públicos

Progressões poderão ter um custo de 600 milhões de euros. Presidente da CIP diz que o Orçamento de Estado é uma questão de escolhas.

Fleed

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Cerca de 23 mil funcionários públicos não tiveram qualquer avaliação em 2014 e 2015 e por isso deverão ser penalizados no descongelamento de progressões que está a ser negociado no âmbito do orçamento de Estado, diz o Público na sua edição de hoje.

A ausência de avaliação é criticada pelos sindicados, apontando os quadros dirigentes como os responsáveis por uma realidade que acabará por prejudicar alguns milhares de funcionários.

Os trabalhadores não avaliados obtiveram a atribuição administrativa de um ponto, face aos possíveis seis que obtiveram aqueles que tiveram avaliação, o que implica que possam não ter acesso à progressão que está a ser negociada.

Se há uns anos, os sindicatos lutavam para que em determinadas funções não houvesse avaliações, como foi o caso dos professores, agora são eles os maiores defensores, com Helena Rodrigues, presidente do sindicato dos quadros técnicos do Estado, a afirmar ao matutino que “a avaliação é um direito dos trabalhadores e o facto de ela não existir prejudica-os objetivamente”.

Até ao momento e tendo em conta os números reportados, haverá 251 mil funcionários com direito a pelo menos uma progressão, o que implicará um custo de 385 milhões de euros anuais. Se não houver faseamento o impacto, será bastante maior e poderá atingir os 600 milhões de euros.

Nesta quinta feira, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, (CIP), afirmou, durante o debate "o Crescimento baseado na Competitividade Empresarial" que “estamos, de novo, perante um Orçamento de Estado que é uma questão de escolhas, que têm que ser feitas corretamente", pois é necessário "colocar o país na rota do crescimento económico, assente na promoção do investimento e aumento das exportações”.

conteudos@fleed.pt

 

Cerca de 23 mil funcionários públicos não tiveram qualquer avaliação em 2014 e 2015 e por isso deverão ser penalizados no descongelamento de progressões que está a ser negociado no âmbito do orçamento de Estado, diz o Público na sua edição de hoje.

A ausência de avaliação é criticada pelos sindicados, apontando os quadros dirigentes como os responsáveis por uma realidade que acabará por prejudicar alguns milhares de funcionários.

Os trabalhadores não avaliados obtiveram a atribuição administrativa de um ponto, face aos possíveis seis que obtiveram aqueles que tiveram avaliação, o que implica que possam não ter acesso à progressão que está a ser negociada.

Se há uns anos, os sindicatos lutavam para que em determinadas funções não houvesse avaliações, como foi o caso dos professores, agora são eles os maiores defensores, com Helena Rodrigues, presidente do sindicato dos quadros técnicos do Estado, a afirmar ao matutino que “a avaliação é um direito dos trabalhadores e o facto de ela não existir prejudica-os objetivamente”.

Até ao momento e tendo em conta os números reportados, haverá 251 mil funcionários com direito a pelo menos uma progressão, o que implicará um custo de 385 milhões de euros anuais. Se não houver faseamento o impacto, será bastante maior e poderá atingir os 600 milhões de euros.

Nesta quinta feira, o presidente da Confederação Empresarial de Portugal, (CIP), afirmou, durante o debate "o Crescimento baseado na Competitividade Empresarial" que “estamos, de novo, perante um Orçamento de Estado que é uma questão de escolhas, que têm que ser feitas corretamente", pois é necessário "colocar o país na rota do crescimento económico, assente na promoção do investimento e aumento das exportações”.

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